• O II Congresso Online Internacional: Saúde Mental e Direitos Humanos das Populações Vulnerabilizadas, pretende-se discutir a Saúde mental das Populações Vulnerabilizadas: desafios e potencialidades na utilização do referencial dos Direitos Humanos. Trata-se de um Congresso Online sobre a teoria e a prática em saúde mental.

    Na saúde mental, é importante reconhecer a vulnerabilidade individual, social e programática relacionada às pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas, que enfrentam restrições ao exercício de seus direitos civis e políticos, e de sua possibilidade de participar na esfera pública. Deparam-se, também, com dificuldades de acesso aos serviços de saúde, e enfrentam barreiras até desproporcionais de acesso à educação e oportunidades de trabalho.

    Alguns grupos da população são mais vulneráveis que outros. Outros sim, grupos vulneráveis compartilham desafios comuns relacionados à sua posição social e econômica, apoio social e condições de vida, incluindo: enfrentamento de estigma e discriminação; vivência de situações de violência e abuso; restrição ao exercício de direitos civis e políticos; exclusão de participação na sociedade; acesso reduzido aos serviços de saúde e educação; e exclusão de oportunidades de geração de rendas e trabalho. Estes fatores interagem entre si, levando à diminuição de recursos e ao aumento da marginalização e vulnerabilidade das pessoas afetadas, gerando impacto no seu bem estar e na sua saúde mental.

    O Congresso têm por objetivo promover um espaço de debates e trocas de experiências entre pessoas e organizações que vêm construindo novas práticas em saúde mental, com enfoque nos Direitos Humanos da pessoa que vivência.

    Você está preparado para viver tudo isso no formato Online e Ao vivo. Participe do Congresso em Saúde mental, ao vivo, online e da sua casa. Não é vídeo aula, não é gravação é um Evento online Ao vivo.

    A idealização desse Congresso advém de articulações entre profissionais de saúde, professores, da IMHCN (International Mental Health Collaboration Network), do CENAT (Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas), organizações sociais, usuários e familiares.

PROGRAMAÇÃO 

08 de outubro de 2021

8h30 - 8h45
Início Congresso
Cerimônia Boas Vindas
8h45 - 10h10
Palestra: A importância da linguagem e das narrativas em como entendemos nosso mundo e amenizamos nosso sofrimento
Palestrante: Diana Kopua (Nova Zelândia)
10h20 - 11h30
Mesa Redonda: A saúde mental da população negra! 
Por que ainda precisamos afirmar?
Palestrantes: Sharllene Silva e José Nilton Monteiro da Silva Júnior
11h40 - 12h45
Mesa Redonda: A saúde mental das pessoas em situação de rua
Palestrantes: Paul Baker (Inglaterra) e Leonardo Duart
12h45 - 14h00
Intervalo para Almoço
Intervalo para almoço até 14h00
14h00 - 15h30
Mesa Redonda: Saúde Mental das pessoas (con)vivendo com HIV/Aids:
Entre conquistas e desafios
Palestrantes: Claudio Mann e Salvador Campos
15h40 - 17h00
Palestra: Saúde mental dos adolescentes privados de liberdade
Palestrante: Deivisson Vianna

PROGRAMAÇÃO
 
09 de outubro de 2021

8h35 - 8h45
Início Congresso
Cerimônia Boas Vindas
8h50 - 10h10
Palestra: A interface entre saúde mental, gênero e violência
Palestrante: Melissa Oliveira 
10h20 - 11h30
Palestra: População LGBTQIA+, saúde mental e precariedade da vida
Palestrante: Marco José de Oliveira Duarte
11h40 - 13h00
Apresentação de Trabalho
Momento para apresentação de trabalhos científicos.
13h00 - 14h00
Intervalo Almoço
Intervalo para almoço até 14:00
14h00 - 15h30
Palestra: Conversando sobre contenção em psiquiatria: 
Direitos humanos e cuidado.
Palestrante: Giovanna Del Giudice - Itália
15h40 - 17h00
Palestra: O impacto da pandemia na saúde mental nas populações vulnerabilizadas!
Palestrante: Carolina Coutinho
17h00 - 17h15
Confraternização de Encerramento
Atividade Cultural e Fotos

CONHEÇA NOSSOS 
PALESTRANTES

Imagem
Diana Kopua - Nova Zelândia
Meu poder pessoal veio de uma forte conexão com minha identidade como mulher Ngati Porou e Maori. Enfermeira e Médica, a psiquiatra! E então há' Mahi a Atua ', uma intervenção terapêutica I desenvolvido, o que se traduz como 'caminhar nas pegadas de nossos ancestrais'. Canalizar as características de meus ancestrais manteve meus pés firmemente no chão e minha cabeça nas nuvens (sonhando com o inimaginável). A próxima transição ... ... impacto social!
Imagem
Giovanna Del Giudice - Itália
Psiquiatra, começou a trabalhar no hospital psiquiátrico de Trieste em dezembro de 1971, sob a direção de Franco Basaglia. Em 1980 foi nomeado médico-chefe e diretora de um Centro de Saúde Mental de Trieste-Itália. Foi Diretora do Departamento de Saúde Mental da ASL Caserta 2 a partir de 2002, em 2006 tornou-se diretora do distrito social de saúde de Cagliari.
Nos três anos seguintes, exerceu a função de representante da Região da Sardenha na Comissão Regional de Saúde Mental do Estado. Ela é a porta-voz nacional do Fórum de Saúde Mental, cargo que ocupa desde 2003. É presidente da Conferência Permanente de Saúde Mental de Franco Basaglia na Associação Mundial desde novembro de 2013. Tem inúmeras publicações, palestrante em conferências internacionais e lecionou nas universidades de Trieste e Cagliari. Entre suas últimas publicações ... Está o livro intitulado: E tu slegalo subito. Sulla contenzione in psichiatria (Alpha beta verlag, 2015).
Imagem
 Sharllene Silva 
Enfermeira especialista em saúde mental pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB/UFRJ). Mestranda em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Pós-graduada em Direitos Humanos e Saúde (Fiocruz) e Membra do Comitê Técnico de Saúde da População Negra do município do Rio de Janeiro (CTSPN/SMS/RJ).
Imagem
Paul Baker - Inglaterra 
Formado em Sociologia e Serviço Social na Universidade de Manchester e pós graduação em Saúde Mental. Secretário na International Mental Health Collaborating Network (IMHCN), coordenador de mídias sociais da Intervoice e um dos fundadores da Intervoice no Reino Unido. Desenvolveu projetos na área da saúde mental em Trieste (Itália), Servia, Croácia, Inglaterra e País de Gales. Realizou workshops em mais 15 países. Paul publicou o livro "The Voice Inside" (A Voz Interior). Escreveu capítulos e artigos sobre: recovery house, pessoas que ouvem vozes e a patologização da vida na infância.
Imagem
Claudio Mann - IPUB/UFRJ
Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia , Doutorado em Ciências pela ENSP da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ e Mestrado em Enfermagem pela UFRJ . Especialização em Saúde Mental realizada no IPUB/UFRJ (1998) e Especialização em Gênero & Sexualidade realizada no Instituto de Medicina Social (IMS) da - UERJ (2011). Acumula experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde Mental e prevenção e assistência das DST/AIDS na Saúde Mental, estigma e pesquisa. Desde 1996 é Coordenador da "Oficina de Saúde e Sexualidade", do IPUB/UFRJ, tendo ganhado vários prêmios com este trabalho. Consultor do Programa Nacional de DST/AIDS - Ministério da Saúde, realizando de 2001 a 2007, capacitações em todo Brasil para profissionais de Saúde Mental. De 2002 a 2012 foi Coordenador das Intervenções do Projeto Interdisciplinar em Sexualidade, Saúde Mental e AIDS - PRISSMA.
Imagem
Salvador Campos
Psicólogo, ativista do movimento aids, Mestre e Doutorando em Saúde Coletiva (IFF/FIOCRUZ), autor de O Segundo Armário, escrevo sobre vivências e políticas saúde. Consultor em Caminhos PositHIVos. 
Imagem
Deivisson Vianna - UFPR 
Médico, Psiquiatra, Mestre e Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com período sandwich na Université de Montréal (UnM). Atualmente é Docente Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do Programa de Pós Graduação em Saúde da Família (PROFSAUDE) nesta mesma universidade. Possui MBA em Gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Trabalhou na supervisão e gestão em diversos equipamentos de saúde de Campinas-SP (2005 a 2013) e já ocupou o cargo de coordenador de saúde mental neste município (2009-2011). Tambem, coordenou a municipalização e reestruturação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Curitiba-PR (2014-2017).
Imagem
Melissa Oliveira - Centro Universitário IBMR
Psicóloga. Mestre e Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca ENSP/Fiocruz. Professora do Centro Universitário IBMR. Organizadora da coleção Luta Antimanicomial e Feminismos, de Pereira MO e Passos RG, pela Editora Autografia
Imagem
Marco José de Oliveira Duarte - UFJF
Professor Doutor da Faculdade de Serviço Social e Docente Permanente do Programa do Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Bolsista Produtividade do CNPq. Tutor do PET-Saúde/Interprofissionalidade na UFJF/MS/PJF. Coordenador do Centro de Referência de Promoção de Cidadania LGBTQI (CeR-LGBTQI ) da UFJF. Graduado em Serviço Social pela ( UFF-Niterói), em 1986. Graduado em Psicologia pela UFF, em 1987. Residência em Serviço Social - UERJ. Mestre em Serviço Social pela UFRJ. Doutor em Serviço Social pela UERJ, em 2012. Pós-Doutor em Politicas Sociais e Cidadania pela Universidade Católica do Salvador (UCSal) .Presidente do Conselho Regional de Assistentes Sociais (CRAS), atual Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), na gestão de 1991 a 1992.
Imagem
Carolina Coutinho - Fiocruz
Atualmente é Pesquisadora de Pós-Doutorado do Centro de Estudo de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas (CEPESP/FGV). É Doutora e Mestre em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ), na área de concentração de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. Atuou como Pesquisadora Associada no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (ICICT/FIOCRUZ) por 8 anos, onde coordenou e desenvolveu pesquisas epidemiológicas com populações vulneráveis na interface com infecções sexualmente transmissíveis e saúde mental.Tem experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Epidemiologia, doenças infeciosas/ transmissíveis, prevenção e uso de substâncias psicoativas, saúde mental e populações vulneráveis.
Imagem
Leonardo Duart 
Psicólogo formado pela PUC-Campinas, atua como supervisor institucional em serviços e organizações ligadas à saúde mental e políticas públicas de assistência social, conselheiro no Conselho Municipal dos direitos da criança e adolescente de Campinas, membro fundador do Grupo de Ouvidores de Vozes, Diretor Fundador do Instituto Conduzir, Coordenador de projetos na Cáritas de Campinas em ações voltadas para pessoas em situação de rua com vistas a reinserção social, presidente do Centro Educacional Integrado Padre Santi Capriotti, também é Psicoterapeuta numa perspectiva psicodinâmica.
Imagem
José Nilton Monteiro da Silva Júnior
Primeiro usuário do Brasil a ocupar a cadeira de Presidente de um Conselho de Políticas sobre Álcool e outras Drogas; Representante do Movimento Nacional da Pop Rua em Pernambuco; Presidente da Associação Estadual Corpo de Lama. Integrante do Núcleo Libertando Subjetividades; Integrante da RENILA , Integrante da Abrasme, Conselheiro da Assistência Social do Recife; Diretor da Região Nordeste da WAPR Brasil. Representante da RENILA, por 2 vezes, como usuário convidado na escuta do autocomissariado da ONU; Usuário Representante de Pernambuco na Nova Redação da Carta da Reforma Psiquiátrica por mais 30 anos e Fundador do Instituto Ruas Museu.

TÓPICOS A SEREM 
DISCUTIDOS NO EVENTO:

Da vulnerabilidade social à vulnerabilidade psíquica: Uma proposta de cuidado em saúde mental:

Entende-se que situações de vulnerabilidade social, contextos de violência e ambientes de conflito são fatores chave para o desencadear de problemas e dificuldades psicológicas.

A periferia, espaço diversas vezes excluído da agenda governamental, acaba sendo um terreno fértil para atividades prejudiciais a psique dessa faixa da população. Projetos são desenvolvidos visando afastar essas pessoas de situações de risco.


O objetivo da mesa é tratar dessas questões, visando ser um espaço para o pensar de projetos, soluções e melhorias no que concerne a vulnerabilidade social e suas consequências ao estado psicológico das pessoas mais vulnerareis.

1) O Impacto do Racismo na saúde mental:

A cada dez jovens que se suicidam no Brasil, seis são negros. O dado, de 2016, está em um levantamento do Ministério da Saúde e da UnB (Universidade de Brasília), divulgado no início de 2019.

Entre 2012 e 2016, a taxa de pessoas brancas entre 10 e 29 anos que tirou a própria vida permaneceu a mesma. Já entre jovens e adolescentes negros ela subiu, de 4,88 mortes para cada 100 mil, em 2012, para 5,88, quatro anos depois.

“Um dos grupos vulneráveis mais afetados pelo suicídio são os jovens e sobretudo os jovens negros, devido principalmente ao preconceito e à discriminação racial e ao racismo institucional”, afirma o estudo, baseado no Sistema de Informação sobre Mortalidade.

No Brasil, como nos Estados Unidos, há um movimento crescente que reivindica o reconhecimento do preconceito e da discriminação racial como importantes causadores de problemas psíquicos.

Trabalhos acadêmicos e profissionais da psicologia listam consequências como depressão, estresse e baixa autoestima entre os problemas sofridos por quem é vítima constante não só da agressão racista aberta, mas de uma estrutura social e cultural em que o negro frequentemente aparece inferiorizado e humilhado.


2) A saúde mental da população em situação de rua:

A população em situação de rua apresenta agravos à saúde física e mental e está exposta a condições que implicam em vulnerabilidades, mortalidade prematura, dificuldade de acesso a serviços e que requerem ações intersetoriais.

Os Consultórios na Rua, componentes da Atenção Básica em Saúde da Rede de Atenção Psicossocial, desempenham importante papel no cuidado a esse grupo.

Apesar dos limites apontados, o campo da saúde tem buscado alinhamento ao que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que propõe que se priorize o cuidado a grupos vulneráveis articulado ao exercício de direitos humanos e de cidadania.

No Brasil, a implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) busca superar a fragmentação das ações e serviços de saúde e ampliar os serviços para o acolhimento das pessoas em vulnerabilidade.

Reconhece a necessidade de desenvolver ações dirigidas à população em situação de rua, que considerem suas especificidades e contemplem a oferta de cuidados adequados em saúde mental.

3) A importância da linguagem e das narrativas em como entendemos nosso mundo e amenizamos nosso sofrimento:

Recentemente, junto com o especialista em arte e cultura Mark Kopua e o psiquiatra crítico Pat Bracken, ela publicou um artigo sobre essa abordagem na Transcultural Psychiatry . Seu trabalho pode ser visto como uma alternativa às intervenções farmaco-terapêuticas ocidentais que estão sendo atualmente promovidas em todo o Sul global através do movimento global de saúde mental.

Pesquisadores têm criticado a exportação de práticas psiquiátricas ocidentais, muitas vezes citando o famoso estudo da OMS que relatou melhores resultados para pessoas diagnosticadas com transtornos mentais no mundo em desenvolvimento. Sendo a única psiquiatra Ngati Porou (uma nação Maori) existente no mundo, trabalhando com uma população conhecida pelos seus resultados ruins de saúde mental, o trabalho de Kopua oferece uma visão sobre o que pode ser aprendido com métodos de cura locais, indígenas e tradicionais.

4) A interface entre saúde mental, gênero e violência:

A violência tem um efeito devastador sobre a autoestima da mulher.

A discriminação, os insultos verbais, os sentimentos de perda e os maus tratos, a degradação e a humilhação, características da violência contra a mulher, comprometem a autoestima feminina e
sua capacidade de reação e perpetuam o sentimento
de subordinação (Heise & Garcia-Moreno, 2002).

Estudos mostram ainda alguns estados emocionais que as situações de violência podem fomentar: “Tristeza, insegurança, sentimentos e pensamentos persecutórios, auto e heterodestrutividade, rebaixamento de autoestima, irritabilidade, labilidade, intolerância e agressividade passam a fazer parte do repertório emocional dos sujeitos envolvidos”.

Estes estados emocionais quando não devidamente acolhidos e redimensionados podem contribuir para aumentar as dificuldades no enfrentamento à situação vivida e até fomentar quadros psiquiátricos.

A associação entre o campo de estudos de gênero, saúde mental e violência foi abordada em um recente estudo de Santos (2009), no qual a autora questiona a “concepção reducionista e biologizante” na abordagem e atenção à saúde mental das mulheres.

5) Saúde Mental da população LGBTQIA+:

A sociedade estabelece, segundo Goffman (2004), os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias.

Refere ainda que a estigmatização pode ser vista como uma forma de classificação social pela qual um grupo – ou indivíduo – identifica outro segundo certos atributos seletivamente reconhecidos pelo sujeito classificante como negativos ou desabonadores.

Além do crescimento da violência descrita anteriormente, o impacto do estigma e da discriminação sofridos por essa população, principalmente pelas pessoas trans, ainda é um outro grande problema que produz impactos na saúde mental.

De acordo com o documento do Ministério da Saúde sobre a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT (2013), a discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social.

6) Saúde mental dos adolescentes privados de liberdade:

A criminalidade e a violência urbana praticada por adolescentes têm sido objeto de discussão na atualidade. O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2002) aborda a violência como um problema de saúde pública. 

Nesse sentido, é imprescindível o enfoque prioritário da promoção de saúde nas políticas do socioeducativo destinadas ao adolescente autor de ato infracional.

O adolescente atravessa um período da vida com modificações corporais, construção de identidade e definição de papéis sociais que permitirão a inserção na vida adulta. Assim, o adolescente busca experimentar incessantemente diferentes maneiras de viver, podendo por vezes praticar atos violentos (MELLO, 2006).

O adolescente que se encontra em privação da liberdade (internação) deve ser acompanhado por estabelecimento educacional e assistido por programa pedagógico pautado na cidadania, convivência comunitária e familiar, escolarização, profissionalização, saúde e inclusão produtiva (SINASE, 2006). Nesta mesa vamos discutir a saúde mental dos adolescentes privados de liberdade.

Referências:

Carla Aparecida Arena Ventura, Saúde mental e vulnerabilidade: desafios e potencialidades na utilização do referencial dos direitos humanos. https://bit.ly/2DG7aqH

PUSSETTI, Chiara. Identidades em crise: imigrantes, emoções e saúde mental em Portugal.


Marianna Queiróz Batista e Valeska Zanello: Saúde mental em contextos indígenas: Escassez de pesquisas brasileiras, invisibilidade das diferenças.

O impacto do racismo na saúde mental da população negra. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/26/O-impacto-do-racismo-na-sa%C3%BAde-mental-da-popula%C3%A7%C3%A3o-negra.

ADOLESCENTES PRIVADOS DE LIBERDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM GRUPO EDUCATIVO. file:///C:/Users/Computador/Dropbox/My%20PC%20(DESKTOP-9EJGD3M)/Downloads/68787-Texto%20do%20Artigo-240345-1-10-20130614%20(1).pdf

Mulheres, violência e atenção em saúde mental: questões
para (re) pensar o acolhimento no cotidiano dos serviços. http://www.scielo.org.co/pdf/apl/v32n2/v32n2a09.pdf


JUNTE-SE A NÓS PARA VIVENCIAR 
UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

Conecte-se com pessoas que também acreditam em uma saúde mental menos patologizante e 
mais centrada na pessoa que vivencia esse sofrimento.
Seja parte da maior comunidade do Brasil sobre novas abordagens em saúde mental.
Aprenda estratégicas práticas para introduzir um novo olhar 
na saúde mental e em relação a pessoa que ouvem vozes.
Aprenda experiências inovadoras que vem produzindo mudanças significativas no campo da saúde mental no Brasil e em outros países.

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS:

Normas para Submissão de Trabalhos

Temáticas:

1) Novas Abordagens em saúde mental;

2) Estratégias coletivas de cuidado em SM;

3) A saúde mental da população privada de liberdade;

4) Manicômios judiciários;

5) A saúde mental da população em situação de rua;

6) O Impacto do Racismo na saúde mental;

7) Direitos Humanos na Saúde Mental;

8) Saúde Mental e gênero;

9) Saúde mental e Pandemia

10) Saúde Mental da População LGBTQIA+.
1

O 2º Congresso Online Internacional: Saúde Mental e Direitos Humanos das Populações Vulnerabilizadas aceita submissões de trabalhos científicos, por esta via de inscrição, apenas na modalidade Apresentação em formato Bate-papo online.

  
Normas:

Cada participante poderá apresentar até 1 (trabalho), mas pode está como 
co-autoria em outros trabalhos.

O prazo final para submissão de trabalhos vai até o dia 31/09/2021;

O parecer será enviado até o dia 10/09/2021
no e-mail do autor que enviou o trabalho.

Deverá(ão) ser encaminhado(s) o(s) arquivo(s) com o(s) resumo(s) e identificação de autoria. Número máximo de 5 autores.

O objetivo é a discussão de temas relevantes no campo da saúde mental e boas práticas na saúde mental no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências entre os participantes.

A formatação dos trabalhos (resumo) deverá ser a seguinte:
Resumo: o resumo deve ser constituído de um único parágrafo de texto.
Formatação do Resumo: tamanho: entre 1500 a 2.500 caracteres (incluindo os espaços entre palavras). O título não conta no número de caracteres.

Espaçamento entre linhas: 1; fonte: Times New Roman, 12 pontos; tamanho da página A4; margens: superior e esquerda com 3 cm e inferior e direita com 2 cm. Palavras chaves: máximo de três; título do trabalho: letras maiúsculas, centralizado e negrito; nome do(os) autor(es): letras maiúsculas/minúsculas, alinhado à direita e negrito (abaixo do título).

Formatos: 

- WORD e PDF

Modelo Resumo:


Será aceito apenas resumos que seguem o modelo anexado.

O Bate-papo online tem as seguintes características:

1. O objetivo é a discussão de temas relevantes no campo da Saúde Mental no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências;

2. O Facilitador controlará o tempo de exposição e vai ajudar na conversa;

3. O apresentador pode utilizar slides;

4. Os trabalhos aprovados terão seus resumos publicados nos anais eletrônicos do Congresso;

5. Vamos criar salas online pelo Meet. Faltando 10 dias para o evento vamos enviar o link da sala e as informações para o acesso;

6. O tempo para expor o relato é de 10 minutos. Ao final das fala vai ter tempo para conversa entre os participantes.

Os trabalhos aprovados vão ser publicados nos Anais do congresso com selo ISBN. Todos autores e co-atures com trabalhos aprovados recebem o certificado de apresentação de trabalho. Para o trabalho ser publicado nos anais e receber o certificado é necessário ao menos um autor inscrito no congresso.


PASSOS PARA SUBMISSÃO:

Para submissão do resumo: https://doity.com.br/congresso-internacional-saude-mental-e-direitos-humanos-das-populacoes-vulnerabilizadas-1/artigos
Imagem

PERFIL DO 
PÚBLICO ALVO:

  • Profissionais da Área da Saúde Mental e Saúde;
  • Estudantes da Área da
    Saúde Mental e Saúde;
  • Seus Familiares . . .

OS OBJETIVOS DO CONGRESSO CONTEMPLAM

Imagem

COMISSÃO ORGANIZADORA 
APOIO

+800PARTICIPANTES
15PALESTRANTES
27

ESTADOS ALCANÇADOS

DEPOIMENTO PARTICIPANTE

INVESTIMENTO


1º Lote (Lote Atual até o dia 13/09)

Valor inscrição Estudante: R$ 50,00

Valor inscrição Profissional: R$ 70,00


2º Lote 

Valor inscrição Estudante: R$ 70,00

Valor inscrição Profissional: R$ 90,00

3º Lote

Valor inscrição Estudante: R$ 70,00

Valor inscrição Profissional: R$ 90,00


*As inscrições são limitadas e podem terminar antes das datas estabelecidas. 


Formas de pagamentos: 

Cartão crédito em até 12 vezes (Com Juros)
Boleto

O que está incluso na inscrição: 

Palestras
Tradução consecutiva Inglês-Português
Gravação das palestras do
Congresso Ouvidores de Vozes
Certificado com carga horária de 25 horas


DATA E LOCAL

Como Acessar 

 Vamos enviar 20 dias antes do evento, um manual e um tutorial como acessar 
o Congresso Online. A plataforma de inscrição é a Doity

O que está incluso na inscrição

Palestras
Tradução Consecutiva: Inglês-Português
Brinde online
Certificado com carga horária de 22 horas

Grupos tem desconto

A Grupo acima de 10 a 20 pessoas tem desconto de 10% no valor do lote vigente. 
Grupo acima de 20 pessoas tem desconto de 15% no valor da inscrição. 
Enviar e-mail: atendimento@cenatcuros.com.br

FAQ - PERGUNTAS FREQUENTES

Grupos tem desconto no valor da inscrição?

Sim. Grupo acima de 10 a 20 pessoas tem desconto de 10% no valor do lote vigente. Grupo acima de 20 pessoas tem desconto de 15% no valor da inscrição. Enviar email: eventoscenat@gmail.com

Não recebeu o seu e-mail de confirmação da inscrição?

Caso não tenha recebido o ingresso (ou inscrição) em seu e-mail, você pode acessá-lo a qualquer momento através do aplicativo da Doity.

Posso transferir minha inscrição?

Trocas de titularidade poderão ser realizadas pelo titular da compra; basta enviar email: atendimento@cenatcursos.com.br

Será emitido algum certificado de conclusão?

Sim. Ao termino do curso, será disponibilizado um certificado de conclusão online com carga horária de 25 horas. Não constará QRCODE no certificado.

Como acessar o meu certificado?

Você poderá efetuar o download do certificado do evento no site da Doity,

Posso cancelar a minha inscrição?

Sim! Em caso de arrependimento da compra, o reembolso do valor do ingresso somente será efetuado caso a solicitação seja feita no prazo de até 7 (sete) dias a contar da data da compra, e desde que realizado o pedido de devolução com, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência do horário de início do evento. Essa solicitação deve ser feita pelo titular da compra através do e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Qual o período para confirmação da minha inscrição?

A inscrição só é confirmada após o pagamento, antes é apenas o cadastro e não garante a inscrição. Caso você efetuar a compra por boleto bancário a confirmação irá ocorrer em até 3 dias após o pagamento.

Vou submeter um trabalho preciso fazer a inscrição antes de sair o parecer?

Não. Você pode submeter o trabalho para avaliação do parecerista e fazer a inscrição após o envio do parecer. Após aprovado é obrigatório ao menos um dos autores tem que estar inscrito no Congresso.

Os trabalhos são publicados nos Anais?

Sim. Todos os trabalhos aprovados e inscritos no congresso vão ser publicados nos anais com o selo ISBN.

AINDA TEM ALGUMA DÚVIDA?

FALE COM A NOSSA EQUIPE DE ATENDIMENTO
  • ATENDIMENTO POR E-MAIL

    Entre em contato com nossa equipe pelo 
    e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br
  • ATENDIMENTO POR WHATSAPP

    Para tirar dúvidas sobre a inscrição do curso:
    (48) 98821-5969
Feito com
Logo da Klickpages